Em “O INVESTIGADOR PORTUGUÊS EM INGLATERRA”, jornal literário e político editado entre junho de 1811 e fevereiro de 1819, ao abrigo da liberdade de imprensa vigente em Inglaterra, divulgou e participou no debate político em torno de uma corrente de pensamento, moderada e reformista, que entendia os despotismos, reais ou revolucionários, como algo a evitar.
José Liberato afirmou-se na novel profissão de “jornalista” em 1814 e à medida que as suas “Reflexões” se revelavam perante o público – o povo português e a corte refugiada no Brasil – foi ganhando força a ideia de que o poder teria que ter uma base constitucional, a liberdade não podia ser letra morta e tardia e que Portugal, então sob a regência de Beresford, necessitava de ressurgir como uma nação independente e autónoma.